Em 2021, os negócios em alta são aqueles preparados a se adequar ao “novo normal” e progredir em um mundo depois da pandemia.
Além disso, esses negócios serão um elemento essencial na melhoria da econômica do país depois de um choque significativo e uma crise sem precedentes em razão da covid-19.
De acordo com informações do Ministério da Economia que foi publicado no Estadão, mesmo durante a pandemia, foram abertos mais de 782 mil negócios no Brasil entre maio e agosto de 2020.
Logo, se você pensa em empreender no ano seguinte, você pode fazer parte dos brasileiros que vão conduzir a recuperação da economia.
11 negócios em alta para investir em 2021
Como previsto, em 2021 os negócios em alta para investir, estão relacionados a segmentos como delivery, vida saudável e tecnologia.
Veja algumas sugestões para investir no novo normal.
1. E-commerce de informática
Conforme relatório Webshoppers nº 42, publicado pela Ebit | Nielsen, no ramo e-commerce as vendas de mercadorias de informática obtiveram o maior acréscimo de ticket médio na pandemia
Esse tipo de empreendimento pode ser destacado na venda de notebooks e computadores completos, além de acessórios e equipamentos, ou em computadores montados sob encomenda.
As empresas que se destacam nesse ramo, tem como diferencial os serviços de garantias prolongadas, serviços de montagem, certificados de qualidade e construção de conteúdo sobre informática.
2. Desenvolvimento de games para celular
Um dos negócios que estourou no período de pandemia foi o de jogos, com lucro recorde de R$ 851 bilhões no ano de 2020, de acordo com informações da Newzoo publicados no IG.
Devido o crescimento enorme de downloads de jogos para celular, só o segmento mobile lucrou R$ 402,5 bilhões.
Nesse campo, a criação de jogos para celular torna-se um negócio chamativo para o ano que vem.
Os aplicativos desenvolvidos podem ser publicados pelo App Store, Google Play e Windows Phone Store – para isso você deve se registrar como pessoa jurídica ou física e realizar o pagamento de uma taxa única para publicar e comercializar o aplicativo.
3. Comércio de wearables (Vestíveis)
De acordo com informações do IDC publicados na Mobile Time, nos primeiros 3 meses de 2020 aumentou 265% das vendas de wearables e chegou a faturar R$ 438 milhões.
Foram vendidos mais de 318 mil aparelhos vestíveis no Brasil nesse período, entre fitbands e smartwatches.
O desenvolvimento desse ramo foi gerado principalmente por jovens nascidos entre 1992 e 2010, que tem se adequado as pulseiras que apontam a velocidade dos passos e batimentos cardíacos, óculos com auxílios pessoais e relógios que cumprem comandos.
Vale a pena investir nesse segmento, já que a moda veio para ficar.
4. Clube de assinatura
No Brasil, o negócio de clubes de assinatura aumentou 10% até setembro e deve encerrar 2020 com 12% – uma evolução significativa em tempos de pandemia e crise mundial – de acordo informações da Betalabs publicados na Valor Investe.
Em 2015, tinha somente 300 empresas no ramo, e atualmente o número previsto é de aproximadamente 4 mil clubes, que em 2019 moveram juntos mais de R$ 1 bilhão.
Veja quais ramos se sobressaíram:
- Livros (27%);
- Pet (11%);
- Cuidados pessoais (12%);
- Bebidas (18%);
- Alimentos (17%);
- Outros (15%).
Procure um nicho do mercado que ainda não foi aproveitado e abra seu negócio para lucrar com rendimentos regulares.
5. Venda de produtos vegetarianos e veganos
O segmento vegetariano vem crescendo e é um investimento certeiro para o próximo ano.
14% da população brasileira já se declara vegetariana, de acordo com a atual pesquisa do Ibope sobre hábitos alimentares publicado no G1 no ano de 2018.
A grande demonstração do potencial desse negócio é o acontecimento de empresas conceituadas de proteína animal como Perdigão, Sadia, Seara e redes de fast-food como Burger King e McDonal’d terem produzido suas linhas veganas e vegetarianas há pouco tempo.
Nos negócios menores, crescem empresas que façam marmitas sem alimentos de origem animal, empresas de cosméticos veganos, restaurantes vegetarianos e diversos outros ramos cheios de possibilidades em 2021.
6. Venda de cosméticos naturais e artesanais
Os cosméticos naturais ganharam muita força no mercado da beleza.
De acordo com uma pesquisa da plataforma Teads publicado em 2020 na Brazil Beauty News, 62% da população brasileira acredita que os cosméticos deveriam ser produzidos somente com componentes orgânicos e naturais.
Apesar de ser um segmento novo no país, tem alto potencial de desenvolvimento para 2021, pois está em harmonia com as transformações de costumes dos consumidores pós-pandemia.
7. Negócios imobiliários
De acordo com informações da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) publicados na Gazeta do Povo, o crescimento do negócio imobiliário foi de 8,4% na venda de apartamentos
Já em setembro, os financiamentos imobiliários avançaram 70,1%, em comparação com o mesmo mês de 2019, de acordo com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).
A opinião de José Carlos Martins, presidente do CBIC, é de que a pandemia decorrente do novo corona vírus, estimulou esse ramo em razão da crescente valorização da casa, família e do lar.
Então, esse momento deve ser a oportunidade perfeita para empreender nesse negócio.
8. Serviço de locação de carros
Um dos serviços que adquiriu muita força em 2020, foi a locação de carros, já que usufruir de veículos públicos ou compartilhados é um risco em razão do covid-19.
Conforme um estudo feito pela Deloitte e publicada em 2020 na Folha, 56% dos jovens brasileiros acham desnecessário ter um veículo futuramente.
Por isso, a propensão é que esse negócio cresça muito mais em 2021.
9. Serviços de TI
O negócio de serviços de TI aumentou 4,1% em 2020, mesmo com o caimento difundida no ramo de serviços em razão da pandemia, de acordo com o IDC Brasil publicados no Jornal do Comércio.
Os segmentos que embalaram o negócio foram o de segurança da informação e cloud computing, que possuíram um papel fundamental na efetivação do home office em empresas no decorrer da pandemia.
Para quem tem interesse em investir no mercado, a propensão é que os serviços em nuvem permaneçam em evidência e que as consultorias e planejamentos para empresas na área embalem ainda mais.
10. Delivery de comida
A tendência do delivery no ramo alimentício já era apontada pelo Sebrae no começo da pandemia.
De janeiro a julho de 2020, os aplicativos de entrega de alimentos cresceram 103%, de acordo com uma pesquisa da Mobills publicada no Terra.
Segundo a consultora Karyna Muniz, do Sebrae-SP, uma microempresa de entrega de marmitas pode ter faturamento acima de 20%.
11. Fábrica de produtos de limpeza
Uma fábrica de produtos de limpeza é certamente um empreendimento certeiro, pois, a população adquiriu muito a esses produtos pelo cuidado que desejam ter em casa, ainda mais em tempos de pandemia, onde passamos a maior parte de nosso tempo dentro de nossos lares.
Atualmente existem diversas formas de se capacitar, como por exemplo, fazer um curso de como fabricar produtos de limpeza em casa e vende-los para o público.